Autor do livro “A Busca” afirma que base de crescimento dos negócios está no diálogo entre uma empresa e seus clientes
Texto publicado em 09 de agosto de 2007
A busca se tornou o principal veículo para fixar uma marca, afirmou o autor do livro “A Busca” e chairman da Federated Media Publishing, John Battelle, nesta quinta-feira (09/08), durante o Digital Age 2.0. No ambiente digital em ascensão, os sistemas de busca, que dão a interface para que o usuário ache a informação requisitada, são a base para garantir o sucesso dos negócios.
Neste novo cenário, para fixar uma marca é necessário que a empresa estabeleça um diálogo com seu cliente, em uma nova estratégia de negócios que ele chamou de “economia da conversação”.
O consumidor da web 2.0 deseja não somente aparecer, mas sim participar, segundo Battelle. Empresas que buscam proximidade com seus clientes e aprendem a se comunicar na linguagem correta conseguem marcar seu território no mercado, pois o cliente quer, mais que mostrar quem ele é, obter respostas da empresa.
“Usuários não querem um serviço que não preste atenção neles e não fazem conversas”, ressalta.”O principal (desafio para grandes empresas) é entender como conversar com seus clientes”, ressalta.
A explosão de acesso em serviços como MySpace e YouTube nos últimos anos, que cresceram a taxas de dois dígitos enquanto buscadores já estabelecidos não passavam dos 10%, são exemplos claros de que o usuário segue as marcas que abrem espaço à conversação e, conseqüentemente, entendimento para satisfação mútua, explica.
Abrir a plataforma de desenvolvimento, como recentemente fez o Facebook e cresceu consideravelmente em pouco tempo, é considerado outro fator de grande influência para o sucesso dos negócios.
Entender o que o consumidor quer também deverá conduzir o futuro das buscas, com o que Battelle chamou de interface de navegação conversional. Para o pesquisador, a maneira como os sistemas aprenderão com o usuário fará com que as conversas rendam também buscas mais precisas. “Nossos filhos tratarão isto com naturalidade”, afirma.
Via CIO