Durante anos SEO foi uma área “bicho papão”, um assunto espinhoso que DEVs não gostam, que a área de TI não prioriza e que acaba virando pedra no sapato, assim como Acessibilidade e UX.
“Dá muito trabalho”, “não precisa”, “vai atrasar o projeto” eram argumentos comuns.
O orçamento ia todo para a área de Mídia, que tem retornos “imediatos” e segue a lógica do século XX: anunciou > vendeu.
Agora que o ambiente digital se tornou tão ou mais caro que o ambiente físico, que disputar audiência no digital dá tanto ou mais trabalho quanto no mundo não-digital, o mercado amadureceu e está olhando para diversas disciplinas de forma (mais) racional.
Ao longo dos anos temos argumentado com clientes que com 10 a 20% do orçamento de mídia consegue-se construir uma audiência orgânica do mesmo tamanho e com poder de conversão maior.
Mas por algum motivo parecia muito difícil CMOs, CIOs e CEOs entenderem essa conta. Investir em qualquer coisa que levasse mais de 6 meses para mostrar resultados parecia “longo prazo” demais.
Ao longo dos últimos 3 anos esse cenário foi mudando rapidamente, e hoje a área de SEO está sendo convidada para a mesa dos adultos, para reports diretamente com CMOs e CEOs e ganhando musculatura para construir audiência sustentável e gerar ativos para o negócio.
Os orçamentos para Conteúdo e SEO tem aumentado, a maturidade das demandas tem crescido e os indicadores de desempenho são melhor compreendidos.
Finalmente saímos do puxadinho, e isso é uma ótima notícia para a sustentabilidade de negócios no mundo digital.